quarta-feira, 18 de março de 2009

Greve de Sexo


Enfim...pode acontecer a todos!
Estreia no Teatro Municipal de Baltazar Dias com um elenco de luxo uma peça que promete agarrar o público e torná-lo dependente. Seja de sexo, seja de teatro, seja de humor.

Com encenação desse grande encenador e actor que é o Élvio Camacho (o tipo até já anda nas novelas da TVI...), Greve de Sexo vai chicotear algumas mentalidades e sacudir alguns preconceitos. E, porque não, baixar a crista de alguns rotundos enfatuados que andam por aí a pisar palcos que lhes deviam ser interditos...olh'ó espelho rapazito!!!!
Com o carimbo do sucesso que o Teatro Experimental do Funchal leva tatuado na epiderme da representação.

Vamos lá amigos!!! Todos ao Teatro!!!

António Paiva...para (en)cantar


Ele aí está de novo! Para (en)cantar com a sua prosa perfumada de poesia que tem vindo a percorrer um caminho feito de beleza, magia e sucesso. Desta feita traz-nos pedaços de vida e fantasia.
O parto terá lugar no próximo dia 24 de Abril no Porto com réplicas nos dias seguintes em Coimbra, Anadia e Lisboa.
No Funchal o dia 9 de Maio foi o escolhido para dar à luz a sua mais recente criação literária. Que venha em boa hora para deleite de todos nós! E que Baco seja um acompanhante à altura das imagens e das palavras que António Paiva sabe tão bem desenhar.

O triste baixar do pano


Não procurem mais meus amigos!
Este será o destino previsivel de todos nós...homens.
O lugar por onde todos passaremos. O momento onde todos eternamente ficaremos.

Expectantes de que a natureza se arrependa e nos brinde com mais alguns minutos "erectus", ainda que por demais fugazes.

O cemitério em vida para as esperanças e desejos que ao longo do caminho todos acalentámos...

Rest in peace! Ali para os lados da Graça. Com graça...em Lisboa. Destino sem graça.

Putas de Lisboa


Acerca de uma peça de teatro com o mesmo nome que me preparo para ver numa próxima deslocação a Lisboa, veio-me à memória um poema que um dia lhes dediquei no meu livro "Intimidades". Sim, às putas de Lisboa! Aquelas mulheres tristes, decadentes e melancólicas que povoam o nosso imaginário e as esquina da cidade, atravessando a imperceptível fronteira entre a escuridão e um raio de luz amarelada vomitada por um candeeiro antigo. Aqui fica uma passagem do dito poema...para a outra margem:


Liberto-me das amarras
Ao encontro da podridão
Em busca de companhia
Para a minha solidão

Percorro horas da madrugada
Vagueio sem rumo nem norte
Descobrindo vidas estranhas
Que falam de vida e morte

Vidas que se cruzam
Numa esquina da cidade
Que já perderam a esperança
De viver a felicidade

quarta-feira, 11 de março de 2009

haiku


Os jacarandás
choram de felicidade -
lágrimas lilases

Santos Pecados & contos do (im)possível


Ora imaginem lá um Padre Amaro bem pior do que o que foi esculpido nas palavras no Eça. Um padre que não perdoa um rabo de saias e que é obrigado a cumprir um périplo devido à sua luxúria e devassidão carnal.

Imaginem depois os últimos dias da vossa vida acometida por uma inexplicavel demência, vivendo num não lugar e numa não vida povoada de fantasmas, loucuras e incertezas.

Imaginem também um modelo de general sul-americano que se perde de amores pelo amor errado.

E já agora, porque não..., imaginem um grupo de banhistas bem "sui generis" que se refastela diáriamente nas águas da baía de Machico.

E se o vinho Madeira puder ser o "leitmotiv" para a salvação de um mundo completamente perdido e destruído pelas arbitrariedades do Homem??? Impossível??? Talvez não!!!

E para terminar...a história de um lugar que acolhe pessoas em sobressalto e final de carreira humana? Um lugar onde se hospedam os loucos e por onde passam todas as imagens da loucura humana...

Curiosos??? São histórias curtas, quem sabe se contos..., que farão parte de um dos próximos livros a publicar por mim lá para finais de Maio. De enlouquecer, literalmente!

Preguiça ????


Não!!! Não é preguiça de vir aqui. É que me senti na obrigação de hibernar por cerca de dois meses para ultimar os próximos livros que irei publicar lá mais para finais de Maio. E, como tal, os meus espaços de tempo a eles têm sido dedicados sobrepondo-se a quaisquer outras "perturbações" de escrita. Tirando, como é óbvio, as minhas "obrigações" semanais e mensais para com as publicações com que colaboro...

Agora que, quem sabe, estou de volta (?), irei atirando algumas migalhas de palavras para que este blogue não morra de inanição e subnutrição...para que ele se vá alimentando da carniça literária a que já se foi habituando.
Espero por vós aqui. No sítio do costume!